Advogado e psicóloga comentam nova lei que trata do Bullying e Cyberbullying
Baixar ÁudioA vítima de bullying muitas vezes enfrenta questões como insegurança, baixa autoestima e, em alguns casos, ansiedade e depressão na vida adulta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 15/01 a lei que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal brasileiro. Em entrevista, especialistas analisaram as mudanças trazidas por essa lei. O advogado criminalista Guilherme Silveira e a psicóloga Thalita Molardi trouxeram suas perspectivas sobre as implicações jurídicas e psicológicas ligadas à prática.
Silveira destacou que a nova lei preenche uma lacuna importante, criminalizando condutas que antes não eram punidas de forma específica. Ele ressalta que, anteriormente, existia uma lei que instituía um programa de combate à intimidação sistemática, conhecido como bullying, mas não tipificava a conduta como crime.
"Essa Lei 14.811 institui medidas de proteção à criança e ao adolescente contra a violência, em estabelecimentos educacionais ou similares e prevê política nacional de prevenção e combate ao abuso e exploração sexual", esclareceu o advogado.
Ele também apontou algumas brechas na legislação, ressaltando que, como advogado criminalista, observa áreas que podem ser aprimoradas.
Thalita Molardi abordou os impactos psicológicos do bullying, ressaltando que a vítima muitas vezes carrega as sequelas por toda a vida. Ela enfatizou a importância de entender que o bullying vai além da violência física, incluindo agressões verbais e psicológicas.
Conforme ela, a vítima de bullying muitas vezes enfrenta questões como insegurança, baixa autoestima e, em alguns casos, ansiedade e depressão na vida adulta. É essencial que as escolas e os pais estejam atentos a esses sinais e promovam o diálogo, criando um ambiente em que a criança se sinta à vontade para pedir ajuda. Ouça e saiba mais.
Comentários