Quatro servidores do Lar do Idoso Bem Viver, mantido pelo município de Lagoa Vermelha, foram afastados após a prefeitura ser oficiada, no último dia 07 de dezembro, pelo Ministério Público (MP) sobre denúncias de maus-tratos cometidos por funcionários contra os internos da casa.

“Os maus-tratos seriam físicos, também como gritos, apelidos de forma bastante, podemos dizer assim, delicados, humilhantes”, revela o secretário municipal de Assistência Social e Habitação, Paulo Mantovani. A qualidade da alimentação servida aos idosos também foi alvo de queixa.

As denúncias feitas ao MP partiram de ex-funcionários do Lar. Eles apresentaram os nomes dos agressores ao órgão. Conforme o Mantovani, todos foram contratados por uma empresa terceirizada, que presta serviços ao município. “A manutenção dessas pessoas poderia causar danos, se de fato isso aconteceu. Nós entendemos pela suspensão desses colaboradores que são contratados via empresa Romera”.

Além da investigação conduzida pelo MP, também a prefeitura de Lagoa Vermelha abriu um processo interno para apurar as possíveis agressões. O secretário informou que a Administração estuda a instalação de um sistema de monitoramento no Lar do Idoso Bem Viver.