As técnicas mais adequadas de corrigir o solo e nutrir as plantas, pensando em altas produtividades, foram assuntos trabalhados pelo professor e pesquisador, Luiz Gustavo Floss, no encontro com os profissionais do Departamento Técnico da Coasa, realizado há poucos dias, na sede da cooperativa, em Água Santa. Os conteúdos foram voltados à cultura de grãos como soja, milho e trigo - característicos da região.

O palestrante focou nos diferentes parâmetros, utilizados para definir as melhores práticas de correção de solo e nutrição de plantas, de acordo com o perfil de cada solo. Falou da importância dos minerais e dos teores adequados, por exemplo, os macronutrientes como cálcio, nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio e enxofre e os micronutrientes como zinco, manganês, boro, molibdênio, ferro, cobre, entre outros.

“Trabalhamos toda a parte dos macro e dos micronutrientes, com os seus respectivos níveis ideais", explicou Érlen Cherubim , engenheiro agrônomo da Coasa. Conforme Floss, o fundamental é o equilíbrio. “Manter os parâmetros ideais é o caminho para se conseguir 100 sacas por hectare” exemplificou o pesquisador.

Outro ponto abordado foi o sistema de cobertura de solo, a fim de se evitar os períodos de pousio. Também no encontro, foram repassados os prognósticos da agrometeorologia até meados de fevereiro e comentada a situação atual das culturas de inverno. A geada ocorrida neste mês de agosto provocou alguns danos nas lavouras de canola mas não prejudicou as lavouras de trigo e nem de cevada.

Por outro lado, as temperaturas mais elevadas, verificadas nestes dias, estão favorecendo o aparecimento de doenças e de pragas nas lavouras. Oídio, mancha e pulgões, por exemplo, são os mais recorrentes. Neste sentido, no encontro também foram trocadas informações sobre o como conter essa situação, através do uso de fungicidas e inseticidas com melhores performances e as melhores práticas de manejar estas pragas e doenças por meio das aplicações.