Alunos do Centro de Treinamento participam de viagem de estudo em Meliponicultura
Com o crescimento da atividade de manejo de abelhas sem ferrão em Lagoa Vermelha e região, conhecida como Meliponicultura, seja como complemento de renda ou hobby, o Centro Regional de Treinamento de Produtores Rurais (CERTREP), e o professor do curso na unidade, André Luiz Maitto, viabilizaram aos alunos, a oportunidade de uma viagem de estudo ao município de Nova Petrópolis (RS), em busca de promover uma capacitação voltada à educação ambiental acerca do assunto.
O grupo foi recebido pelo produtor rural e meliponicultor, Orlando Morschel, o qual possuí mais de 1.000 colônias em sua propriedade, além de ser um dos principais defensores da atividade, sendo integrante de uma associação recém formada de apicultores no município e outra já tradicional no Vale do Alto Taquari (AMEVAT), primeira organização no Rio Grande do Sul engajada na preservação e defesa da vida das abelhas sem ferrão.
Na ocasião, os alunos puderam tirar dúvidas quanto à escolha do local para implantação de meliponário, revisão de colmeias, alimentação e divisão de colmeias, entre outras técnicas de manejo. Além disso, conheceram a exposição de colônias na praça central do município de Nova Petrópolis, projeto este do meliponicultor Orlando, prefeitura local e associação.
Conhecidas como abelhas sem ferrão ou nativas, as melíponas e trigonas são espécies naturais do Brasil. Diferentemente das abelhas europeias e africanas, seu manuseio não oferece riscos. Não há necessidade de uso de proteção, permitindo até mesmo a criação em áreas urbanas. Seu mel é produzido em menor escala, mas é considerado um poderoso anti-inflamatório.
No Brasil, são conhecidas cerca de 200 espécies diferentes, de variadas formas e tamanhos. Muitas delas recebem nomes de origem indígena, como mandaçaia, jataí, arapuá e tiúba.
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