Lagoense atua em projeto que pretende resgatar e conservar parte da diversidade genética da erva-mate no RS
Baixar ÁudioFoto: Novo Rural
Um projeto para resgatar, multiplicar e conservar o material genético de erva-mate (Ilex paraguariensis) de árvores matrizes selecionadas nos remanescentes florestais nativos no Rio Grande do Sul começa a ser estruturado como ação do Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate. O projeto tem previsão de início ainda neste ano, com intensificação nos cinco polos ervateiros do Estado a partir de 2021.
Em entrevista ao programa Conectado, o lagoense e engenheiro agrônomo e extensionista da Emater/RS-Ascar Ilvandro Barreto de Melo que está envolvido nesse projeto falou sobre a iniciativa e a importância da erva-mate.
Além de ser símbolo do Rio grande do Sul, muitos municípios tem o produto como primeira economia.
Segundo Ilvandro, só na região do município de Machadinho, são 490 famílias que trabalham com a produção de erva-mate, a região conta com uma grande estrutura exportando o produto para seis países.
Embora tenha alcance estadual, a formatação seguirá a estrutura geográfica dos polos ervateiros do RS, com a finalidade de respeitar ao máximo a característica e a distribuição das populações locais da espécie em acordo a cada região ervateira do Estado.
Segundo Melo, o projeto "permitirá conservar na linha do tempo, para as futuras gerações, parte da expressiva diversidade genética presente na árvore símbolo do Rio Grande do Sul, que além de economia, é cultura, convivência social, sustentabilidade, identidade e simbolismo do povo sul-americano”. Ouça a entrevista.
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