Manejo de azevém é fundamental para o bom desenvolvimento do Trigo
Alerta é do Departamento Técnico da Coasa
Foto: Divulgação/ COASA
Nos últimos anos, o azevém vem se apresentando como uma das forrageiras mais utilizadas no Rio Grande do Sul - especialmente como opção de pastagem, por ser implantando no período que o pasto nativo paralisa seu crescimento devido à proximidade do inverno. O problema é que ele também tem se destacado como uma das principais plantas daninhas da cultura do trigo, juntamente com o nabo e a buva. O alerta é do Departamento Técnico da Coasa, que esclarece que o azevém possui um rápido desenvolvimento.
Ocorre que´, por causa dessa particularidade, ele acaba competindo com a cultura principal - o trigo, já que ambos possuem características morfológicas semelhantes, dificultando ainda mais seu manejo. “A competição por recursos como água, luz e nutrientes, bem como seu efeito alelopático pode causar uma redução expressiva na produtividade da cultura, a qual pode variar de acordo com as condições climáticas, de solo e da cultivar”, explicam os técnicos da cooperativa.
Em nível de Estado, da área total a ser plantada com trigo, mais de 80% já está com o grão semeado. Na área de atuação da Coasa, a maior parte das lavouras de trigo desta safra 2022 encontra-se em estádios de pré-perfilhamento e perfilhamento. Trata-se do momento propício para o controle do azevém, o qual pode ser iniciado ainda com a planta em estádio de plântula (agulha) a duas folhas verdadeiras, possibilitando um melhor controle. Após esta fase, confirmam os técnicos, a eficiência do controle do azevém é reduzida.
Do contrário, a matocompetição pode causar perdas na área foliar, estatura, número de colmos, espigas e reduzir o PH (peso hectolitro) do trigo. Considerando isso, a indicação é de que sejam tomadas todas medidas necessárias para mitigação das perdas. O Departamento Técnico da Coasa está à disposição dos associados para outras informações e para avaliar cada caso em particular.
*ASCOM - COASA
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