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UPF testa quase metade do sêmen suíno no Brasil

Baixar Áudio por Luiz Calderan

O espaço atende todas as exigências do Ministério da Agricultura

Foto: Caroline Lima/UPF

O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína no mundo, tendo produzido mais de 5,1 milhões de toneladas e vendido 1,2 milhão de toneladas em 2023, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal. A inseminação artificial é um dos processos que contribuem para o êxito dessa cadeia — e quase metade do sêmen suíno utilizado no país é testado em uma universidade gaúcha.

Em uma parceria entre a Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Bretanha Suínos, 45% do sêmen é monitorado nos laboratórios da instituição, que analisa a qualidade dos gametas utilizados pela empresa, detentora de 50% do mercado se reprodução suína no Brasil.

“São cerca de dois milhões de fêmeas no país — e cada uma delas recebe em volta de sete doses de sêmen por ano. Esse monitoramento é fundamental para garantir uma boa prole, dentro das necessidades de cada produtor e, principalmente, a sanidade animal, que é um dos maiores ativos da suinocultura brasileira”, destaca Clóvis Alves, Gerente de Prestação de Serviços da UPF.

O serviço é prestado pela UPF por meio do Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Sanidade Animal, que integra o Parque Científico e Tecnológico da universidade. O espaço atende todas as exigências do Ministério da Agricultura para análises dos principais segmentos da produção animal, como aves, suínos e bovinos.

A gerente técnica da Bretanha, Kérlin Calderan, destaca que a parceria é muito estratégica, garantindo informações que permitem fazer ajustes técnicos e atestar continuamente a qualidade da produção. “Isso dá segurança ao mercado da produção de leitões, permitindo que a porca expresse o número total de leitões nascidos por parto adequados à sua genética e ambiente. Também possibilita a difusão genética dos machos de maior índice genético ao plantel nacional, gerando lucratividade e competitividade”, afirma.

Fundada há 23 anos, a Bretanha possui mil machos alojados em centrais de produção para diferentes parceiros de negócio. Com uma participação de 50% no mercado brasileiro, estima-se que de cada dois animais abatidos no país, um foi produzido com os produtos da companhia.

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