Mortalidade de abelhas na região preocupa criadores e autoridades
Baixar ÁudioAvaliação aponta para intoxicação por agentes químicos
O número de abelhas mortas em localidades do interior de Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul tem chamado a atenção de criadores e das autoridades ligadas à defesa animal e sanitária. No segundo semestre de 2021, insetos foram encontrados mortos nas comunidades de Barretos e Fátima dos Candeias.
De acordo com o chefe Inspetoria de Defesa Agropecuária de Lagoa Vermelha, Márcio Chilante, avaliação inicial indica intoxicação por agentes químicos, que podem ser agrotóxicos utilizados de maneira equivocada em lavouras.
“A mortalidade de abelhas por agente químicos, inseticidas, é avassaladora. Se tiver 100 colmeias, morrem as 100”, explica.
Apesar dos relatos recentes, o problema não é novo e passou a se tornar recorrente há aproximadamente cinco anos. As mortes também foram relatadas no Passinho Fundo e municípios como Campestre da Serra, Vacaria e Barracão.
De acordo com Chilante, os criadores de abelhas devem informar as mortes à Inspetoria, já que, quando envolvem agentes químicos, são consideradas um crime ambiental. Além de vitimar os insetos, esses produtos também contaminam o mel, que não pode ser consumido. Ouça a entrevista.
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