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R$ 70 milhões segurados nas lavouras em 2016

por Rudimar Galvan
Produtor Mauro Roberto Musskopf, de Ibirapuitã, exibe soja replantada em dezembro. Na foto, com o agrônomo Eugênio Felipe Ernani, com a planta não atingida pelo granizo.
Foto: Divulgação

A agricultura é uma atividade de alto risco financeiro. Pensando na segurança do seu associado e buscando garantir renda ao final da colheita, a Cotrijal está focada em orientar o produtor a se proteger desses riscos, através do seguro agrícola. “O propósito é reduzir o grau de risco na agricultura, causado pelas incertezas e adversidades climáticas. Com o Seguros Cotrijal, caso ocorra algum registro de sinistro o produtor pode recuperar o capital investido em sua lavoura”, ressalta o superintendente Administrativo-Financeiro da Cotrijal, Marcelo Ivan Schwalbert.

Em 2016, tanto nas culturas de verão quanto de inverno, dentro da área de atuação da cooperativa o produtor investiu em seguro agrícola pela Cotrijal o total de R$ 5.331.759,29 – resultando em uma área segurada de aproximadamente 32 mil hectares, gerando uma garantia de R$ 70 milhões aos produtores. Neste mesmo período, se obteve uma subvenção federal de R$ 2.399.287,63 – gerando uma economia de 45% do valor do seguro.

Na cooperativa, o Seguros Cotrijal, é disponibilizado de duas formas: cobertura contra granizo e cobertura multirrisco – sendo que ambas podem ser aplicadas tanto na cultura de inverno, quando na cultura de verão. “A cobertura granizo assegura as culturas de soja, milho, trigo, canola e cevada, tendo como objetivo preservar uma receita mínima para o produtor. Já a multirrisco cobre as culturas de soja, milho, trigo e cevada, buscando preservar uma produção mínima”, acrescenta Schwalbert.

Na área de atuação da cooperativa, são duas as corretoras parceiras para atender o produtor: a Pasetti Investimentos e Seguros, representando a Companhia Sancor Seguros do Brasil S/A, e a Tovese Corretora de Seguros, representando a Essor Seguros S/A, ambas com atendimento personalizado.

Outro diferencial alcançado pela Cotrijal é um seguro baseado na sua média histórica de produtividade. Schwalbert explica que um seguro baseado na média histórica do produtor e não na média do IBGE, possibilita obter uma garantia maior, com o custo praticamente igual. “A média histórica do IBGE é muito baixa se comparada com as médias obtidas dentro da área de atuação da Cotrijal. Nos últimos anos, a cooperativa atingiu uma média histórica de 66 sacos/hectare em toda sua área de atuação. Já os números do IBGE chegam a 49 ou 50 sacos/hectare, na mesma região”, aponta.

Produtores satisfeitos

Para o produtor Mauro Roberto Musskopf, de linha Caneleira, em Ibirapuitã, o seguro agrícola foi um investimento que valeu a pena. No dia 13 de dezembro de 2016, a propriedade de Mauro foi fortemente atingida pelo granizo, registrando perdas severas na lavoura de soja recém-plantada. “Passado o susto, lembrei que a minha lavoura estava segurada. Isso foi um grande alento”, assegurou.

Dos 75 hectares plantados, 50 foram afetados pelas pedras de gelo. “Plantamos a cultura entre os dias 10 e 18 de novembro. A soja estava com no máximo 50 centímetros no dia do sinistro e o dano foi total. Sobrou só os tocos na lavoura. Em alguns pontos, o perito precisou mexer o solo para encontrar a raiz, tamanha a destruição”, relatou Musskopf.

Como não houve rebrote – pois o gelo apodreceu as raízes das plantas – o seguro foi acionado imediatamente após o sinistro. “A seguradora deu prioridade emergencial ao caso. Em três dias, o perito estava fazendo o levantamento. A sorte é que ainda deu tempo de fazer o replantio e conseguimos com que o custo fosse coberto”, disse, satisfeito, o produtor.

Economia de 45% para o produtor e a mesma garantia

Em 2016, foram geradas 780 apólices de seguro, beneficiando 609 produtores na área de atuação da Cotrijal. Neste mesmo período, a subvenção federal obtida foi de R$ 2.399.287,63 – gerando uma economia de 45% do valor do seguro ao produtor. “O produtor deixar de pagar 45% do valor para ter a mesma garantia. A Cotrijal foi pioneira no Estado, conseguiu colocar listas de subvenção coletiva com a grande maioria dos produtores sendo beneficiados”, observa o superintendente.

Com isso, a média do custo por hectare segurado ficou entre R$ 130 a R$ 250.

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