Foi assim que contatei com pegar o destino nas minhas próprias mãos... Impactada e ao mesmo tempo apropriada, com o falar pausado que soava próximo a mim, foi ali que compreendi que o seu destino não estava ao seu alcance. Olhei para o meu, e resolvi como nunca antes me apropriar dele.

O momento dois era reconhecer o lugar que aonde estava e o que desejava me encontrar. Ficava claro que não fazia mais sentido permanecer no lugar em que supostamente haviam me colocado...

No andar dos pensamentos fiz muitas descobertas, refleti sobre meu destino...

Sabia, agora, que o importante não era o lugar que o outro havia colocado o meu destino, mas sim o que eu  fazia constantemente com esse lugar, com o sentir, com o refletir sobre tudo isso, que ele jogava em mim. E, principalmente,  onde eu me colocava, diante do que ouvia ou sentia do outro. Isso sim, se instalava, como questionamentos em mim.

Olhava agora para como me relacionava com as pessoas. Eu não existia pra mim mesma. Metade de mim queria ultrapassar os limites que me foram impostos, a outra metade se sabotava...Então, não existia um eu – pois era a junção de muitos outros que permeavam seus conteúdos em mim.

O lugar que o outro me coloca é dele. O importante é onde eu me coloco – onde quero estar...O que valido ou não do que ele me diz...

Perante isso, concluí que o mais difícil era saber. Agora, eu já reconhecia e partiria para a ação, na ânsia de realmente aprender, me conhecer diferente, de me resgatar...

Por fim te questiono: - Quem escreve o seu destino? A caneta está na sua mão, ou na de outra pessoa?