O alarme do corpo
Soou aquela buzina que fica gritando no meu ouvido. Que alarma minha tranquilidade e me faz olhar melhor pra mim e para o desatento que me persegue... Essa buzina, em determinado momento, encontra a todos nós que necessitamos nos ajustar, nos cuidar de uma maneira diferente. Todos que precisam entrar no modo autocuidado.
Olhar com mais propriedade o direcionamento, o que necessito compreender, empreender se torna prioritário.
O que rejeitava se aproximou. A dor não desejada me encontrou, e me acordou até poderia dizer. Meu físico se alarmou.
As dores fizeram sentido, vieram me alcançar, para só assim alterar camadas do meu ser.
O alarme do corpo mostrou que algo se fazia necessário olhar, cuidar, modificar.
A ansiedade causou dificuldades fantasiosas e sofrimentos desnecessários. Me fez embarcar em jornadas que se refletiram em desajustes do corpo. Esse freio com a inquietação que gerava muitas desacomodações necessitei empreender.
O estresse crônico roubou meu foco, e eu nem percebi o quanto estava dominado por esse seguir aos tropeços e não olhar para o que realmente precisava ver, para seguir mais leve e tranquilo.
Hoje comecei a compreender o alarme do meu corpo. Percebo a ação que gera reações fisiológicas em mim. A ansiedade, o medo que me visitam consigo acolher e redirecionar. A confusão sentida se reflete, vai além do que foi imposto. Embargos emocionais que se tornam pontos de atrito no físico.
O desamparo, a angústia doem no corpo como uma maneira de serem vistos, reconhecidos, amparadas.
Agora, como nunca antes, percebo que vamos em busca do novo alcançar, de um novo recomeçar... fiquemos atentos quando o alarme tocar...
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