As pessoas se reconhecem pelo coração
As pessoas passam por nossa vida e deixam marcas. Existem os que passam depressa, outros seguem devagar, mas, independentemente do jeito que se apresentam, deixam seu olhar, seu valor, ou uma sementinha de tudo que viveram para que reconstruamos um novo jeito de ser e de andar.
Percebo que as pessoas se reconhecem pelo coração, não pela nacionalidade, religião, profissão ou por outras estações. O dito frágil coração é o que unifica, consolida a familiaridade, é o que vai além-fronteiras, mostrando não ser tão efêmero assim.
Reconhecer-se no olhar de alguém, no gesto, na simplicidade, na verdade, é achar a familiaridade dentro de uma relação. Essa empatia pode ser uma afinidade com pessoas aleatórias ou relações fugazes que cruzam nosso caminho, que passam longe ou perto, que deixam algo e que levam também.
Da mesma forma, encontrar a arrogância no outro é também encontrar um pouco de nós.
Um dia, tudo que se viveu vai ter valido a pena, todas as dores, amores, tudo vai fazer sentido. Toda luta para alcançar algum objetivo valoroso vai ter coerência, vai ser entendida. Tudo foi caminho para chegar em quem você se transformou. Vai refletir como conexão que se efetiva dentro de você, no mais puro e verdadeiro sentimento.
O coração amoroso é o imã que nos atrai para algumas pessoas.
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