Assinatura de Termo de Cooperação fortalece combate à violência doméstica
Projeto visa à reeducação de homens processados por violência doméstica na Comarca de Marau
Foto: Divulgação/PM Marau
Na manhã desta quinta-feira, 27/06, foi assinado, na Prefeitura de Marau, um Termo de Cooperação voltado à prevenção e combate à violência doméstica, com o objetivo de formalizar a parceria entre diversas instituições para a execução do Projeto de Grupos Reflexivos de Gênero do Estado do Rio Grande do Sul. Coordenado pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJRS (CEVID).
O projeto visa à reeducação de homens que estejam na situação processual de autores do fato, réus ou condenados em processos judiciais relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher, em trâmite na Comarca de Marau. Em nota, o poder público municipal explicou que "a assinatura deste termo representa um importante passo na cooperação mútua entre as entidades envolvidas, reforçando o compromisso com a prevenção e combate à violência doméstica".
O termo foi assinado por: Plinio Lopes da Silva, Juiz da 2ª Vara Judicial da Comarca de Marau; Bruno Bonamente, Promotor de Justiça da Comarca de Marau; Elizandro Todeschini, Defensor Público da Comarca de Marau; Norberto Rodrigues, Delegado da Delegacia de Polícia Civil de Marau; Rafael Pastre, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil -subseção Marau; Rudimar Pereira Aires, Capitão do 3º Esquadrão da Brigada Militar de Marau e Iura Kurtz, Prefeito de Marau.
O projeto de Grupos Reflexivos de Gênero é uma iniciativa que busca não apenas punir, mas também reeducar os homens envolvidos em casos de violência doméstica. Através de encontros e atividades coordenadas, o projeto trabalha na conscientização e mudança de comportamento dos participantes, visando à redução da reincidência de agressões. Ainda de acordo com a administração municipal, "a cooperação estabelecida através deste termo será fundamental para o sucesso do projeto e para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária".
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