Além da deficiência de efetivo que prejudica o trabalho das forças policiais em todo o território gaúcho, a Brigada Militar de Marau enfrenta problemas relacionados à estrutura do quartel. Atualmente, uma das mais expressivas preocupações do comando do esquadrão marauense é com relação ao equipamento de radiofreqüência. De acordo com o Capitão Jefferson Rodrigues, sem apoio do estado que enfrenta grandes dificuldades financeiras, a Brigada recorre à comunidade, lideranças e autoridades locais do Legislativo e Executivo, através do Consepro.

O equipamento defasado, conforme explica o capitão, prejudica o trabalho dos policiais e, muitas vezes, impede ações mais eficazes por parte da corporação. O capitão relata que o sigilo da comunicação via rádio está comprometido. Ele diz que é necessário uma repetidora para uma comunicação mais eficaz e sigilosa, de modo que da sala de operações. Os policiais possam retransmitir as ocorrências para a viatura sem interferências.

“As quadrilhas utilizam rádios comunicadores e, apesar de não conseguirem se comunicar, ouvem as transmissões da Brigada. Tanto é que, há algum tempo, para as ocorrências de maior complexidade, estamos utilizando os telefones para evitar que os dados sejam “roubados” por quem comete os delitos. Buscamos recursos, por isso, para melhorar nossa comunicação e dificultar o acesso a informações por parte daqueles que invadem, de forma indevida,  a freqüência da Brigada Militar”, destaca o capitão Jefferson.

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