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Marau recebe recurso de R$ 65 mil para implementar ações de combate a violência contra as mulheres

por Taliane Radaelli

No Rio Grande do Sul, apenas 25 municípios possuem um Centro de Referência para o atendimento a mulher

Foto: Divulgação

A diretora de políticas públicas para mulheres do Rio Grande do Sul, Bianca Feijó, está cumprindo agenda em Marau durante toda esta terça-feira, 14/06. Além de reuniões e conversas sobre conscientização e ações que envolvem o tema, a diretora visita o município para anunciar o encaminhamento de recursos para aprimorar os trabalhos no Centro de Referência para Mulheres. Marau deve receber R$ 65 mil.  

Em conversa com a reportagem da Tua Rádio Alvorada, Bianca explicou que a diretoria tem a disposição R$ 4 milhões que foram divididos de forma igualitária aos vinte e cinco municípios do estado que já possuem o espaço de acolhimento.  O restante do valor será destinado para a construção de mais outros 54 centros em cidades que apresentam maiores índices de violência contra a mulher, em relação ao número de habitantes. 

De acordo com a diretora, Marau é referência em ações de combate a violência contra a mulher. Ela ainda reforça a importância de locais específicos para o acolhimento e atendimento das vítimas, como é o caso da Sala das Margaridas na Delegacia de Polícia Civil ou o próprio Centro de Referência para Mulheres, que funciona junto ao CREAS. 

Bianca ainda destaca que atualmente a violência física é a mais denunciada. Ainda assim, existe uma preocupação especial em relação a violência psicológica, que é pouco reconhecida, de difícil comprovação  e exige um  preparo maior por parte dos profissionais que fazem o atendimento das vítimas. 

Atendimento em Marau 

A psicóloga Marina Sozo, que atua na área de proteção e auxílio às mulheres na Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social, também conversou com a reportagem da Tua Rádio. Segundo ela, Marau já conta com o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, que trabalha ativamente na busca por recursos e ações ligadas ao tema. 

Além disso, ela destacou que o atendimento às vítimas de violência é sempre sigiloso e feito com compreensão e respeito às necessidades e desejos da mulher atendida. De acordo com Marina, muitas mulheres tem receio em procurar por atendimento por medo de  serem forçadas a denunciar a violência sofrida. Esse desejo de não denunciar, destaca ela, pode surgir por medo do próprio agressor ou das consequências do ato, como por exemplo, a exposição e a perda do provedor da família. 

Independente do caso, destaca Marina, o Centro de Referência da Mulher atua principalmente no fortalecimento da mulher, orientando, auxiliando e fazendo os encaminhamentos necessários. Qualquer mulher que sentir a necessidade de acolhimento ou orientação pode buscar pelo atendimento junto ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Marau (CREAS).

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