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Polícia Civil e Polícia Federal investigam disseminação de fake news relacionadas às enchentes no RS

por Rudimar Galvan

Vários casos estão em apuração

Foto: Divulgação

A Secretaria de Segurança Pública afirmou que está observando a disseminação de fake news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo o órgão, a Polícia Civil já está com investigações em curso, identificando quem busca lucrar com a situação.

Notícias veiculadas como exigência de habilitação para conduzir barco e jetski, corpos boiando em Canoas, disseminação de pix falso em nome do governo do Estado, são exemplos de desinformação que estão sendo apuradas.

A Polícia Federal também irá investigar a divulgação de fake news sobre ações dos governos federal, estaduais e municipais nas enchentes do Rio Grande do Sul. O pedido de abertura da investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

No ofício, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, lista de nomes de influenciadores digitais, de contas em redes sociais e postagens na internet que vêm disseminando informações falsas sobre o trabalho de resgate de pessoas e sobre a recuperação dos estragos no estado. Segundo Pimenta, há "narrativas desinformativas e criminosas" que causam impacto no aprofundamento da crise social vivida pela população gaúcha.

"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências.

A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises", diz o ofício.

De acordo com o Ministério da Justiça, a investigação irá apurar ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas. Em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), serão acionados órgãos competentes para ações judiciais de responsabilização dos culpados.

*Informações: PC/ Agência Brasil

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