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Ligue 180 e DEAMs sofrem mudanças no atendimento

por Taliane Radaelli

Medidas passam a valer nesta terça-feira

Foto: Divulgação/Canva

Duas mudanças ligadas a rede de proteção à mulher passam a valer nesta terça-feira, 04/04. O canal de denúncias “Ligue 180”, tem atendimento via whatsapp ao mesmo tempo em que as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher passam a funcionar 24h por dia.

Ligue 180

O serviço telefônico que orienta e encaminha denúncias de violência contra as mulheres, passa a atender por um canal no WhatsApp. O atendimento será feito pela atendente virtual, chamada Pagu. Inicialmente, serão oferecidas várias opções de ajuda, mas a qualquer momento uma atendente da central pode ser acionada. A equipe da central é composta somente por mulheres, desde o mês de março.

Anteriormente, o atendimento sobre violência contra mulheres era feito pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100. Agora, com a separação dos serviços, o ministério poderá coletar dados acerca de violência contra a mulher por meio do WhatsApp, a serem usados na formulação de políticas públicas.

O Ligue 180 funciona, por telefone e WhatsApp, 24 horas, todos os dias da semana, de qualquer lugar do país.

Para adicionar o Ligue 180 no WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180.

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher 

As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) devem funcionar 24 horas por dia a partir desta terça-feira, 04/04.

A determinação faz parte da lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda, 03/04, e esclarece que o atendimento nas delegacias deve permanecer em feriados e finais de semana.

A nova lei também prevê que o Poder Público forneça acompanhamento psicológico e jurídico à mulher vítima de violência por meio das delegacias especializadas, Defensoria Pública, SUS e juizados especializados.

O atendimento às mulheres nas delegacias deve ser realizado em salas fechadas e, preferencialmente, por policiais do sexo feminino. A regra também vale para os municípios que não possuem delegacia especializada.

Fonte: Agência Brasil e CNN

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