O delegado da Polícia Civil Marauense, Norberto Rodrigues, emitiu um comunicado neste sábado, 04/01, esclarecendo a versão da investigação do desaparecimento de João Vitor Lorini de 22 anos. O jovem está sumido desde 26 de setembro. “Notícias falsas e caluniosas têm sido divulgadas a cerca de desaparecimento de um indivíduo de Marau. A Polícia Civil prestou e tem prestado todo apoio aos familiares, inclusive com diversas orientações de como proceder, entre outras situações”, diz o comunicado. 

A nota vem com o sentido de responder as falas feitas pela família a uma rádio passo-fundense. Na reportagem, os familiares cobram respostas da polícia alegando falta de interesse em investigar, o que é prontamente rebatido pelo delegado. “Esse desaparecido, até hoje, foi o indivíduo mais procurado pelo setor de investigação da delegacia. Como já explicado a família das técnicas necessárias para se continuar as buscas nos mais diversos locais, onde se tem possibilidade de localização. Porém, a família quer se adiantar às investigações policiais, já tendo sido esclarecido que pode haver um prejuízo se fizerem por conta; pelo visto está difícil a compreensão. É fácil demonizar a polícia, quando não se faz a sua parte”, finaliza o comunicado oficial. O delegado ainda afirma que medidas legais serão tomadas por declarações falsas e caluniosas.

Após a veiculação da reportagem pela nossa emissora, a mãe de João Vitor entrou em contato com a nossa reportagem para dar sua versão sobre o comunicado realizado pela delegacia marauense. “Só estou pedindo para encontrar os restos mortais do meu filho. Ele até podia ser usuário de drogas, mas ele é meu filho. Eu tenho uma denúncia desde o dia primeiro de dezembro e comuniquei a policia e eles me disseram que estão aguardando os cães farejadores que até agora não chegaram. Estamos no dia 04 de janeiro e nada foi feito”, finaliza.