Com objetivo de avaliar o ano de 2016 no setor da segurança pública, a Tua Rádio Alvorada reuniu, nesta segunda-feira, 02/01, o Comandante do Corpo de Bombeiros de Marau, Paulo Mello; o Chefe do Setor de Investigação da Delegacia de Polícia Civil, Marcos Pradegan, e o Sargento André Teixeira, responsável pelas estatísticas da Brigada Militar de Marau. A entrevista, na íntegra, está disponível no player de áudio.

Mello revela que nos últimos 12 meses houve diminuição no número de chamados. Em 2015 foram atendidas 3.466 ocorrências e em 2016 esse número caiu para 3.435. Na sua avaliação, a queda aconteceu, principalmente, em chamados de casos clínicos. A maior preocupação do Corpo de Bombeiros de Marau continua sendo, segundo o comandante, com os acidentes de trânsito. Sem problemas de efetivo e de material de trabalho, Mello destaca que o Corpo de Bombeiros de Marau sesta encaminhando quatro novos profissionais para treinamentos. Um dos projetos para 2017 é a aquisição de uma nova ambulância.

Também diminuiu o número de ocorrências registradas na Brigada Militar. Conforme o Sargento Teixeira, em 2015 foram 2.395 registros e em 2016 houve queda para 2.234. Ele explica que caíram os índices dos crimes considerados mais graves, inclusive. Para o Sargento, o principal desafio da Brigada Militar nestes últimos tempo, tem sido manter a produtividade do trabalho com o baixo efetivo. Para 2017, a Brigada Militar pretende implementar a atuação no Projeto Olho Vivo, com a possível volta de cinco policiais que estão aposentados para atuar no videomonitoramento da cidade.

Na avaliação da Polícia Civil, 2016 foi um ano mais tranquilo. Os crimes contra a vida diminuíram consideravelmente. Em 2015 foram oito homicídios e em 2016 o número reduziu pela metade, tendo sido registrados quatro casos. Os roubos, onde há o emprego de arma e violência, também é um delito em que preocupa a Polícia Civil. Grande destaque do ano, segundo Marcos, foi a Operação Aparecida em setembro, ocasião em que foi desarticulada uma quadrilha especializada em assaltos à mão armada, especialmente no meio rural. Marcos concorda com a necessidade de uma melhor utilização da ferramenta do videomonitoramento.