Saiba como afeta e como identificar pessoas com o Transtorno Bipolar
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O tema do Saúde e Bem-Estar desta terça-feira, 30/07, foi o Transtorno de Bipolaridade. Para falar sobre, a Tua Rádio Alvorada conversou com a psicóloga da ESF do São José Operário, Dra. Laura Pierosan.
O Transtorno Afetivo Bipolar, conhecido comumente apenas como bipolaridade, é um transtorno psicológico que afeta a normalidade dos indivíduos, ou seja, não há sintomas físicos e sim apenas na personalidade. Esse transtorno não possui causa aparente, e pode se revelar devido a condições neurológicas, psicológicas ou até mesmo sociais. A bipolaridade é tratada como a mudança rápida de humor das pessoas, mas na verdade se trata da transição entre diferentes episódios emocionais.
Os episódios são divididos entre episódios depressivos, maníacos ou hipomaníacos. No episódio depressivo, não apenas a depressão de fato pode ser notada, mas também sintomas como o tédio, cansaço excessivo, apatia, mudança de apetite, perda de peso, dificuldade de concentração, etc.
No episódio maníaco a reação é contrária, e todas as emoções ficam exacerbadas, com o afetado tendo muito mais energia para todas as tarefas, menos sono, agitação corporal, e também maior irritabilidade e humor, além de episódios de grandeza, que podem gerar alucinações e delírios, e colocar a vida da pessoa em risco por pensar que não será afetada por suas ações. O episódio maníaco também pode ser caracterizado como hipomaníaco, que apresenta os mesmos sintomas porém mais amenos, não colocando risco na vida do afetado.
Assim, são separados em dois tipos de bipolares: o tipo 1, que transiciona entre episódios depressivos e maníacos, e o tipo 2 que transiciona entre depressivos e hipomaníacos.
Vale ressaltar que mudanças de humor constantes nem sempre são casos de Transtorno Afetivo Bipolar. Para se caracterizarem como episódios bipolares, as fases devem durar um certo tempo: a Hipomaníaca no mínimo 4 dias, a Maníaca no mínimo 1 semana e a depressiva no mínimo 2 semanas, sendo que esses episódios podem chegar a durar meses.
Ainda assim, o transtorno só pode ser diagnosticado por um Médico Psiquiatra por meio de testes psicológicos. O Transtorno Afetivo Bipolar não tem uma cura, mas o tratamento de contenção pode ser feito através de medicamentos, como antidepressivos e reguladores emocionais, e, principalmente, por meio de terapia e acompanhamento psicológico.
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