Novos agentes de saúde realizam trabalho de campo em Marau
Mesmo com temperaturas mais amenas, cuidados devem ser preservados para evitar proliferação de vetores que transmitem doenças
Encerrado o período de contratação dos novos agentes de endemias de Marau, chega o momento de retomar os trabalhos de campo no município. Conforme Lisiane Dalagnese, coordenadora do setor de Vigilância em Saúde, a missão dos agentes requer muita responsabilidade, já que Marau é positivo para a dengue desde 2013. Isso significa que há, no município, focos do mosquito já na fase adulta, o que representa alerta de contaminação, já que a qualquer momento, uma pessoa infectada pode chegar na cidade, ser picada pelo vetor e, consequentemente, transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. A ação dos agentes, porém, não é suficiente, destaca Lisiane: “os 20 agentes não resolvem o problema de 40 mil pessoas. Precisamos da conscientização da população para que não reste água parada em nenhum lugar, de modo que o mosquito transmissor, já existente em Marau, não se prolifere, independente do trabalho dos agentes e do levantamento técnico realizado”. Ouça no player de áudio.
Outro alerta da enfermeira é quanto à continuidade dos cuidados mesmo com a chegada de estações com clima mais ameno. O inverno não elimina o risco de contágio mesmo quando a população do mosquito se torne reduzida.
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