Nutrição: o consumo de doces na fase inicial da vida
Nutricionista fala sobre os malefícios do excesso de açucares na vida da criança
Que a criançada adora um docinho, isso a gente já sabe né? Mas você sabia que a ingestão de açúcares, principalmente na fase inicial da vida, pode trazer prejuízos para os pequenos? Pois é, isso é o que explica a nutricionista, Ana Daniela Carnieletto, em entrevista que concedeu à Tua Rádio Alvorada.
Segundo ela, as recomendações partem principalmente do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, criado pelo Ministério da Saúde. A principal preocupação, destaca Ana Daniela, é com a formação e paladar da criança. Quando o consumo de açúcares é mais intenso nesta fase da vida, aumentam as chances de a criança crescer e preferir o doce, ao mesmo tempo em que rejeita os demais alimentos.
De acordo com a nutricionista, esse é um comportamento prejudicial, porque o açúcar traz apenas a caloria para o corpo da criança e não contém vitaminas e minerais, por exemplo. A exceção é o açúcar mascavo, considerado mais saudável por conter o Ferro e algumas vitaminas do complexo B, porém, com uma grande quantidade de calorias. A ingestão destes alimentos mais calóricos e com poucos nutrientes, aumenta o risco de obesidade e desenvolvimento de doenças crônicas, principalmente em famílias com históricos de diabetes e colesterol alto. Ainda na fase infantil, a ingestão de doces pode causar o “desmame precoce”, quando a criança prefere o doce do que o próprio leite.
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