Vigilância em Saúde emite alerta de prevenção, por causa da febre amarela
Não há necessidade de pânico, já que nenhum caso foi registrado no RS até o momento
Foto: Camila Agostini/tuaradio
A exemplo de boa parte do país, o município de Marau também está em alerta epidemiológico em função da Febre Amarela. Até o início da semana, o foco estava no estado de Minas Gerais, porém, casos foram diagnosticados no Espírito Santo, Bahia, São Paulo e no Distrito Federal, ampliando as medidas de contenção. De acordo com a enfermeira Lisiane Dallagnese, do setor de Vigilância em Saúde de Marau, moradores da zona rural devem estar atentos, caso ocorram mortes de primatas não-humanos (bugio preto, bugio ruivo e macaco-prego).
Ela explica que estes animais são considerados “sentinelas” e a morte deles pode indicar a circulação do vírus da Febre Amarela no ambiente. Lisiane explica que o vírus é transmitido por um mosquito, que pode picar tanto o bugio quanto o ser humano. Ao observar a morte de um destes animais, é fundamental comunicar imediatamente o setor de Vigilância em Saúde, que acionará uma equipe estadual, que faz coleta dos animais e estuda os motivos da morte, fazendo o link ou descartando a febre amarela.
Em 2009 foi feita uma ampla vacinação contra a febre amarela em Marau, após o registro da morte de bugios. De acordo com a enfermeira, se alguém tem dúvida se fez a vacina ou não recebeu as doses naquela ocasião, é possível receber o medicamento através da Secretaria Municipal da Saúde. Ela lembra que a sala de vacinação ainda está concentrada na Estratégia Saúde da Família do Bairro Planalto, com abertura ao público nas terças e quintas-feiras. Apesar do alerta, Lisiane afirma não ser necessária uma situação de pânico.
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