A 10ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas abriu os trabalhos nesta segunda-feira, 22/08, em Passo Fundo. Com o tema “Plantas bioativas, unindo saberes do popular ao científico”, o primeiro dia de evento contou com a presença de centenas de participantes que buscam aprimorar técnicas acerca do tema. O encontro acontece no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (UPF) e segue até a próxima quarta-feira, 24/08. Também são comemorados os 10 anos de Políticas Públicas das Plantas Medicinais.

A reunião, que é itinerante pelo Estado, conta com a participação de trabalhadores e voluntários das áreas de saúde, agricultura, educação, extensão rural, pesquisa, movimentos sociais, além de colaboradores e simpatizantes que, de uma forma ou outra, lidam com as plantas bioativas. São três dias de atividades, incluindo palestras, dinâmicas, oficinas, painéis, apresentação de experiências, exposição e estandes diversos. Para o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, cada vez mais municípios seguem o exemplo de Passo Fundo e utilizam a prática das plantas bioativas para ter mais saúde. “Contamos com 7 mil hortas de plantas bioativas em todo Estado, entre hortas domésticas, escolares, comunitárias e comerciais. Unimos meio ambiente, saúde e o social, pois muitas comunidades passaram a ter geração de renda com a prática”, disse ele.

A 10ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas é uma realização da Emater/RS-Ascar e tem apoio da Prefeitura de Passo Fundo; Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, da Saúde e da Educação; Universidade de Passo Fundo; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério Público do Rio Grande do Sul; Universidade Federal da Fronteira Sul; Sindicato dos Trabalhadores Rurais; além de outras entidades. 

Plantas bioativas
Segundo a Emater/RS-Ascar, desde 2005, o termo plantas bioativas é empregado por entender, como outras instituições que atuam no seguimento, que a ação de tais plantas é muito mais ampla do que apenas seu uso como planta medicinal, pois se refere à capacidade das plantas de produzirem compostos ou substâncias que interferem ou alteram o funcionamento orgânico dos seres vivos (pessoas, animais ou outros vegetais), incluindo assim plantas com propriedades medicinais, aromáticas, condimentares, nutracêuticas, insumos para agricultura de base ecológica, sem contar que algumas podem se enquadrar como plantas tóxicas e, dessa forma, exigir precaução em sua utilização.

Fonte: Departamento de Comunicação Social  / Prefeitura de Passo Fundo