A Cruz Vermelha de Caxias do Sul promoveu no clássico Ca-Ju da última quinta-feira (19.02), realizado no Estádio Alfredo Jaconi, uma divulgação com uma faixa ressaltando sobre o ato da doação de órgãos e tecidos.A ação, que contou com apoio do Comitê Municipal de Doação de Órgãos e Tecidos, objetivou recordar a população sobre o ato já que a fila por transplantes aumenta diariamente no país. O principal motivo para a falta de doadores é a negativa da família. É necessário conscientizar a população para que o número de doadores cresça.Milhares de pessoas, inclusive crianças, todos os anos, contraem doenças cujo único tratamento é um transplante. A espera por um doador, que muitas vezes não aparece, é dramática e adoece também um círculo grande de pessoas da família e de amigos.Por conta disto, deve a haver um conhecimento por parte da população quanto a doação de órgãos. A doação pressupõe critérios mínimos de seleção. Idade, o diagnóstico que levou à morte clínica e tipo sanguíneo são itens estudados do provável doador para saber se há receptor compatível.Existem dois tipos de doares, o doador vivo e doador com morte encefálica. No caso de um doador falecido, o transplante somente ocorre com a autorização documentada de um familiar. Por isso é fundamental que a família saiba sobre o desejo do doador. Podem ser doados por um doador falecido rim, coração, pulmão, fígado, pâncreas e tecidos como córnea, pele e ossos. O familiar deve manifestar o desejo de doar os órgãos aos médicos, ao hospital ou à Central de Transplante mais próxima.No caso de doador vivo, qualquer pessoa saudável pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até 4º grau e cônjuges podem ser doadores. Em caso de não-parentes, somente com autorização judicial. Coordenadoria de Comunicação - Secretaria da Saúde