Marauense Daniel Coimbra contrai Zika vírus
Dermatologista contraiu a doença no Rio de Janeiro onde mora e trabalha
O marauense Daniel Coimbra foi contaminado pelo Zíka vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti. O médico dermatologista contraiu a doença no Rio de Janeiro, onde mora e trabalha.
O caso foi divulgado no blog da clínica do dermatologista, a Les Peaux, No início, quando tomou conhecimento das primeiras manifestações da doença, Daniel achava que o problema estaria longe demais da sua rotina a ponto de afetá-la. “Os sintomas começaram com um estado gripal e dores nas articulações, só fui desconfiar que poderia ser o Zika quando apareceram as coceiras e as lesões na pele. Pelas manifestações clínicas e os resultados dos exames laboratoriais, chegou-se ao diagnóstico do Zika ”, disse Daniel.
Em sua página pessoal no Facebook, o dermatologista publicou montagem com fotos que mostram as lesões na pele causadas pelo Zika vírus, que segundo o médico, foram fundamentais para o diagnóstico da doença. (imagem com direitos reservados)
O dermatologista concorda que o poder público deixa a desejar com relação às medidas de contenção do surto, mas concorda que a população também precisa ter consciência que o mosquito pode achar dentro das próprias residências o ambiente perfeito para se reproduzir. “Por se tratar de uma doença causada pela picada de um inseto com extrema autonomia, como o aedes aegypti, não adianta só o estado apresentar medidas para conter o Zika, a dengue etc, a população precisa se mobilizar para evitar que o mosquito se reproduza e faça novas vítimas”.
Em maio de 2015 o Ministério da Saúde confirmou a circulação do Zika vírus no país, desde então o número de pessoas contaminadas e a incidência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus não para de crescer. Em todo Brasil, o número de bebês com a malformação já ultrapassa a marca de 3 mil.
A doença, transmitida pelo mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya, é caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dores nas articulações, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos, dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias, e os sinais e sintomas podem durar até 7 dias. Porém, o maior perigo está no fato do vírus ser desconhecido e também serem desconhecidas possíveis sequelas deixadas pela infecção. Até agora, apenas o que se sabe, é que em mulheres nos primeiros meses de gestação a presença do vírus pode causar malformações no feto, como a microcefalia e possível comprometimento da visão.
Fonte: http://lespeaux.com.br/blog/zika-virus-nao-escolhe-vitima/
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