Julho Amarelo: saiba mais sobre as hepatites virais
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Foto: Reprodução/Freepik
O mês de Julho é o mês de luta contra as hepatites virais. Para falar sobre os riscos, a vacinação e a prevenção das hepatites, a Tua Rádio Alvorada conversou com o clínico geral, Dr Raul Prestes.
As hepatites eram doenças extremamente comuns no Brasil antigamente, mas com as melhorias nos sistemas sanitários e aumento na higiene pessoal, o número de casos caiu. As hepatites possuem 5 variáveis: A, B, C, D e E. No Brasil, as mais importantes são as variáveis A, B e C, já que a D é causada por consequência da B, e a variável E geralmente atinge países da Ásia e África. Saiba mais sobre cada uma delas.
A Hepatite A é transmitida por meio da rota fecal-oral, ou seja, pela boca e por fluídos bucais. Por exemplo, se uma pessoa contaminada com a hepatite tipo manipular um alimento, a pessoa que ingeri-lo será contaminada também. A hepatite tipo A não é tão grave, e possui vacina disponível, em dose única, geralmente aplicada em bebês antes dos 15 meses de vida.
Já a hepatite B pode ser transmitida por via sexual ou sanguínea, e também salivar em alguns casos. A hepatite tipo B é a mais facilmente transmissível graças aos fluídos sanguíneos, e tem a possibilidade de tornar-se uma hepatite crônica, ou seja, evoluir para uma cirrose ou até mesmo um tumor. Esses casos não são tão comuns, já que o corpo humano automaticamente elimina os vírus, atingindo cerca de 10% dos portadores da hepatite B. A hepatite B também possui vacina, que imuniza os pacientes.
A hepatite tipo C é a menos preocupante, já que sua contaminação é exclusivamente por meio de fluxo sanguíneo. Ela não possui vacinas.
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