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Alerta: pessoas que não foram vacinadas contra a febre amarela, devem buscar a imunização

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Um surto de febre amarela pode acontecer no Rio Grande do Sul em setembro. O alerta é do Ministério da Saúde, considerando os casos existentes em outros estados, incluindo a morte de uma pessoa em Santa Catarina. Os municípios estão articulados, buscando vacinar as pessoas que nunca receberam a dose que previne da doença, antes de iniciar a circulação do vírus no estado gaúcho.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, em Marau mais de 2.700 pessoas nunca receberam a vacina contra a febre amarela e estas estão sendo orientadas a realizarem o procedimento. As agentes municipais de saúde estão contatando essas pessoas. A medida é válida especialmente para moradores do meio rural, onde o vírus circula com maior facilidade. Porém, como Aedes Aegypti (mosquito da dengue) também pode transmitir a doença, moradores do meio urbano que ainda não estão vacinados, também podem buscar o medicamento na rede básica.

Conforme Lisiane Dallagnese, que coordena a Vigilância em Saúde de Marau, a Organização Mundial da Saúde preconiza que uma dose, em qualquer época da vida, é suficiente para prevenir a doença. Ela lembra que em 2009 foi feita uma ampla campanha no município, em função de um surto que ocorria do Rio Grande do Sul. Quem já se imunizou, portanto, não precisa se preocupar.

A vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em pessoas dos nove meses aos 59 anos. Fora dessa faixa, é necessária a avaliação médica de risco/benefício. As vacinas para quem necessita a aplicação, estão disponíveis na Sala de Vacinação de Marau, junto a Estratégia de Saúde da Família do Bairro Planalto, nas terças e quintas-feiras, no horário de 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos). As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. Ao chegar no sistema circulatório, o vírus pode infectar as células do fígado, rins, coração, pulmões, a mucosa do sistema digestivo e até do cérebro. A  pele e os olhos do doente adquirem um tom amarelado próprio da icterícia. Daí, o nome febre amarela.

Um alerta da presença do vírus é a morte de primatas não humanos - os bugios. Eles não são os transmissores, segundo Lisiane, mas sempre que for verificada a morte de um bugio, é necessário fazer a comunicação imediata para a Secretaria Municipal de Saúde.

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