As consequências do excesso de ferro em nosso organismo
Entre elas a cirrose no fígado, diabetes e insuficiência cardíaca
O ferro é um mineral essencial para o bom funcionamento do nosso organismo por ser constituinte do nosso sangue.
Porém, o excesso de Ferro não é tão bom como podemos pensar. Ele pode provocar “ferrugem” nos órgãos, causando consequências distintas para cada órgão. Por exemplo: no fígado, cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca.
A maioria dos pacientes não desenvolve problemas mais sérios, mas mesmo assim devemos ficar atentos. Inclusive porque os sintomas são inexistentes nos primeiros anos (ao longo dos anos, os sintomas podem ser fadiga, impotência, amenorreia, entre outros – que podem ser confundidos com outras doenças).
A hemocromatose pode ser hereditária ou secundária. A primeira, como diz o nome, é uma condição genética (familiar); a segunda é causada por outras doenças ou alterações ambientais.
O diagnóstico, que é exclusivamente médico, é feito pelo exame de sangue que mede os níveis de ferritina e de saturação do Ferro, exames que devem ser incluídos no checkup.
O tratamento nutricional desta condição inclui a diminuição do Ferro ingerido através da alimentação. Não é necessário tornar-se vegetariano, mas as quantidades de carnes deve ser diminuídas. O cuidado com alimentos verde-escuros também está incluído. Os sucos de frutas cítricas ricas em vitamina C também deve ser cauteloso, já que a vitamina C aumenta a absorção do Ferro no organismo. Alimentos contendo ômegas 3 devem ser incluídos na dieta, pois agem como antiinflamatórios.
Porém, para aqueles que tem alto índice de Ferro no organismo, é interessante retirar do cardápio peixes e frutos do mar crus, pois existem microrganismos que podem ser transmitidos por estes alimentos, causando intoxicação.
Outro conselho interessante é aumentar a ingestão de leites e chás, pois eles diminuem a absorção do ferro.
Valores normais para homens e mulheres de ferritina:
Mulheres: de 10,0 até 291,0 ng/mL
Homens: de 22,0 até 322,0 ng/mL
Fonte: Nutricionista Ana Daniela Carnieleto
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