A tão esperada vacina contra a Covid -19 está finalmente se tornando uma realidade, pelo menos para alguns países como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá que já iniciaram o processo de vacinação. No Brasil, ainda não há data prevista para o início da imunização, porém, a Anvisa - Agência  Nacional de Vigilância Sanitária, estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas em até 10 dias, para empresas que cumpram os requisitos fixados, conforme publicação feita pela Agência Brasil nesta segunda - feira, 14/12.   

A permissão poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na Fase 3. Em entrevista que concederam à Tua Rádio Alvorada, Alessandra Dull e Alexandra Dull da Clínica Companhia da Vacina de Marau, falaram sobre esse processo de fases de avaliação. No momento, explicam elas, quatro vacinas estão em teste no brasil:  Chadox1 (conhecida popularmente como “vacina de Oxford”), CoronaVac,  Pfizer / BioNTech e Ad26.COV2.S (da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson).

Para que estas vacinas sejam aprovadas é necessário que passem por três fases: a primeira consiste no desenvolvimento e a segunda exige que comecem os testes em humanos, em pequenos grupos de pessoas saudáveis. Na terceira e última fase acontecem os testes em um grande grupo, que é composto por pessoas saudáveis, com comorbidades e de diferentes raças. Sobre o teste em pessoas de raças diferentes, Alessandra explica que essa exigência se dá devido a fatores genéticos que são inerentes a cada raça, é por isso que a vacina é estudada em diversos países, “uma vacina pode mostrar eficácia ‘x’ em uma determinada população e pode mostrar uma eficácia ‘y’ em outra”, acrescenta ela. 

Confira a entrevista completa com Alexandra e Alessandra Dull no áudio da matéria.