Psicóloga explica que Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) atinge 80% da população brasileira
O sintoma mais comum da síndrome é o agravamento da ansiedade
Juntamente com a ansiedade, a Síndrome do Pensamento Acelerado, a SPA, está sendo considerado o mal do século. Desenvolvido nas pessoas a partir de uma sobrecarga de informações e excesso de stress cotidiano, a Síndrome atinge cerca de 80% da população brasileira, incluindo crianças, adolescentes e adultos.
De acordo com a psicóloga, Jaqueline Moreira, a SPA é um dos assuntos mais comentados no momento, já que ele se desenvolve a partir de sobrecargas do nosso cotidiano. “A SPA é produzida por uma hiper construção de pensamentos e esses pensamentos vêem com uma intensidade tão grande onde o cérebro não suporta. Isto acaba atingindo normalmente aquelas pessoas que tem bastante conhecimento intelectual e em decorrência disso há um acúmulo, uma sobrecarga de informações a em função da tecnologia e dos afazeres do dia a dia”, explica.
Para um diagnóstico correto da Síndrome é necessário que a pessoa procure um psicólogo, um psiquiatra para avaliação. Mas os primeiros sinais já podem ser notados a partir de alguns sintomas. O maior deles e o mais comum é a ansiedade. “A ansiedade todos nós temos, o problema é quando ela começa a dar indícios de falta de saúde. Quando ela começa a estar num nível que vai prejudicar a saúde, principalmente o psiquismo da pessoa, é quando devemos dar maior atenção a ela. Porque é normal ficar ansioso por algo que se espera. O que não é normal é a ansiedade atrapalhar a vida”, alerta a psicóloga.
Outros sintomas que podem estar relacionados com a Síndrome são: ansiedade excessiva, irritabilidade, flutuação emocional, inquietação, intolerância a contrariedades, déficit de concentração, esquecimento, fadiga excessiva, cansaço ao despertar, dores musculares e de cabeça, além da queda de cabelo.
Conforme Jaqueline, a orientação para quem tem a Síndrome é que haja uma “desaceleração”, porém o mais difícil é conseguir que as pessoas façam isso. “Vivemos num ritmo muito intenso''. Há sempre um acúmulo de tarefas. Queremos dar importância para tudo, mas não conseguimos, por isso precisamos parar às vezes e fazer uma rotina mais saudável”, orienta. “Mas para tratamento, antes do uso de medicamentos é preciso se buscar ajuda de profissionais, terapias”, finaliza a psicóloga.
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