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Maio Roxo promove conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais

Baixar Áudio por Camila Agostini

Dra. Ornela Cassol alerta para a importância do diagnóstico precoce

Sem causas comprovadas, as doenças inflamatórias intestinais são mais facilmente tratadas se o paciente for submetido a um diagnóstico precoce. Esta é a missão do Maio Roxo. Iniciativa da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), a campanha surgiu para motivar a conscientização sobre a importância do combate a estas doenças que acometem pessoas de ambos os sexos e, em grande parte das vezes, jovens com menos de 30 anos. É o que explica, a médica, membro da SBCP, Ornela Cassol. No estúdio da Tua Rádio Alvorada, a especialista  fez uma alerta sobre os cuidados necessários para evitar a evolução dos quadros, principalmente os mais comuns entre eles, a doença de Crohn e a retocolite.

Os fatores que podem estar ligados ao surgimento das doenças são, em sua maioria, de origem desconhecida, o que exige uma investigação minuciosa por parte profissional da saúde que realiza o atendimento. Todos eles, segundo Ornela, podem ser agravados ou amenizados pelos hábitos, pré-disposição ou pela rotina de cada paciente.

As doenças inflamatórias do intestino não têm cura. O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem, porém, permitir o controle dos sintomas e uma melhor qualidade de vida. Sob todas as suas formas, as manifestações podem ter associações extraintestinais, como problemas de pele, oculares e articulares. Detectar os sintomas antes da evolução da doença diminui a probabilidade de complicações e evita o aparecimento de tumores ou casos em que a intervenção cirúrgica torna-se necessária. Ouça no player de áudio.

A colonoscopia é um dos métodos mais eficazes para diagnosticar possíveis lesões, embora, por vezes, exames não sejam suficientes para a investigação adequada que contribua com o processo de monitoramento e controle de sintomas como diarreia, sangue nas fezes, fraqueza, sinais na pele e problemas oculares.

Dados divulgados no I Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias, no Brasil cerca de 13 mil pessoas a cada 100 mil habitantes são acometidas pelas doenças inflamatórias intestinais. Destes, mais de 50% estão relacionadas a Crohn.

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