Em Genebra, na Suíça foi divulgado por meio do INCA - Instituto Nacional do Câncer, um estudo com estimativas que apontam um recuo na proporção de cigarros ilegais consumidos no Brasil de 10 % no último ano. Em 2016 o consumo deste produto chegou a 42,8%. Os estudos contrariam o divulgado pela indústria tabagista que afirmava um crescimento da comercialização de forma ilegal.

Os estudos ainda concluem que a quantidade de cigarros ilegais - em sua totalidade contrabandeados do Paraguai – consumidos no Brasil caiu cerca de 5 bilhões nos últimos dois anos. De outro lado, a pesquisa demonstra preocupação quanto ao predomínio de fumantes entre jovens de 18 a 24 anos residentes nas capitais brasileiras nos anos de 2016 e 2017 cresceu passando de 7,4% para 8,5%.

Cigarro versus saúde

Tanto ilícito quanto lícito, os cigarros estão entre as principais causas de doenças cardiovasculares, o câncer de pulmão. Segundo cientistas um fumante de longa data tem a expectativa de vida reduzida em até 13 anos. Estima-se que 50% dos fumantes morrerão de alguma doença relacionada diretamente ao uso de cigarros.