Prevenir, acolher e orientar, esse é o principal objetivo da Associação Marauense das Hepatites Virais (Amhec), que há mais de 15 anos luta pelos direitos dos marauenses portadores de hepatites e seus familiares.

De acordo com Rose e Ademar Franceschetto, casal integrante da Amhec, ao longo desses anos diversos processos foram facilitados. O acesso a profissionais especializados, a medicação e o diagnóstico se tornaram mais eficientes e certeiros. Talvez o principal exemplo disso, seja disposição de testes rápidos nas ESFs. 

Outra conquista, é a evolução do tratamento. Ademar lembra que anos atrás, a medicação injetável deixava os pacientes debilitados, hoje os medicamentos são orais e garantem mais conforto e tranquilidade.  

O futuro das associações 

A integrante da Amhec, Alessandra Gomes, chamou a atenção para outra discussão importante, a permanência das associações e grupos de apoio aos pacientes.  

O fechamento de grupos em todo o Estado já é uma realidade, em parte, pelas conquistas citadas acima. Como brinca Alessandra, isso é assustador e animador ao mesmo tempo. 

A menor procura pelas instituições é um sinal de que os direitos dos portadores de hepatites estão sendo respeitados, porém, é importante que as associações continuem existindo para que o trabalho de prevenção e acolhimento siga acontecendo. 

Uma das alternativas estudadas pelos grupos é a união a outras frentes, como por exemplo, a parceria com associações ligadas ao HIV. 

A entrevista completa com os representantes da Amhec está disponível no áudio da metária.