O mercado enfrenta uma ruptura no abastecimento de vacinas antigripais 2016. A confirmação é da farmacêutica Alessandra Dull, empresário do setor. Segundo ela, os primeiros três lotes que chegaram ao país, terminaram em quatro dias. Há expectativa, segundo ela, de que novos lotes possam chegar ao Rio Grande do Sul nesta semana, porém, sem data definida.

A profissional revela que as clínicas brasileiras aguardam a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, para o medicamento produzido pelo Laboratório Pasteur, da França. E torce para que a multinacional francesa faça o fornecimento para o Brasil, já que detém o monopólio do medicamento contra algumas cepas do vírus da gripe, e poderia optar por comercializar com outros países, frente à desvalorização do real.

Quanto a produção nacional, Alessandra explica que o Instituto Butantan de São Paulo tem capacidade limitada de fabricação de vacinas antigripais e por isso as campanhas de vacinação na rede pública atendem apenas aos chamados grupos de risco. Para as pessoas que integram estes públicos, a vacinação gratuita vai começar no dia 25 de abril.