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Paciente relata experiência no enfrentamento à Covid 19 no HCR

por Ana Lúcia Jacomini

Jefferson Padilha foi um dos casos bem sucedidos de intubação, extubação e reabilitação pulmonar no HCR, sem necessidade de transferência

Paciente Jefferson e fisioterapeuta Naissa
Foto: Divulgação/HCR

Com mais de 15 meses de enfrentamento à pandemia da Covid 19, o Hospital Cristo Redentor, tem contabilizado internações e alguns óbitos, mas também tem contabilizado vitórias, inclusive, com cuidados vinculados à terapia intensiva. A primeira intubação orotraqueal - um procedimento de suporte avançado de vida foi realizado dia 16 de abril de 2020, e de lá para cá, outros tantos foram realizados sob os cuidados de profissionais.

Um dos pacientes que recebeu cuidados intensivos no HCR, foi o marauense, morador no bairro São Cristóvão, Jefferson Padilha, 39 anos. No enfrentamento à Covid 19, o paciente com histórico de asma, ingressou no Hospital no mês de maio, com 60% de comprometimento pulmonar. Após seis dias recebendo cuidados na Unidade de Isolamento Respiratório, registrou piora e precisou ser intubado. Com monitoramento 24 horas junto ao setor de Urgência e Emergência, Jefferson recebeu o tratamento de reabilitação pulmonar de equipe multidisciplinar e foi inclusive extubado sem a necessidade de transferência para hospital de referência em UTI.

Conforme explica, a fisioterapeuta do HCR, Naissa Soares, Jefferson Padilha foi um dos tantos casos bem sucedidos de reabilitação pulmonar e recuperação da Covid 19, em âmbito hospitalar: “Este foi um dos vários casos bem sucedidos, na qual não houve a necessidade de transferência para outros hospitais.  Mesmo o HCR não tendo a habilitação para abrigar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), possui suporte, equipamentos e equipe para cuidar com excelência de pacientes que aguardam no Sistema de Regulação. Então em alguns casos os pacientes são intubados aqui mesmo quando necessário, extubados e reabilitados até a alta hospitalar”, explicou.

O médico Henrique Tessaro, um dos médicos que acompanhou o caso do paciente Jefferson, frisa sobre o processo de cuidado intensivo no HCR: “Infelizmente não temos agilidade para encaminhar pacientes para transferência, devido a superlotação dos leitos de UTI nos hospitais, então estes pacientes graves acabam sendo manejados aqui mesmo no Hospital Cristo Redentor.  Um dos exemplos foi do paciente Jefferson que desenvolveu uma forma bem grave de Covid, acabou sendo intubado no setor de emergência, ficou de quatro a cinco dias em ventilação mecânica, após ser extubado, subiu para o andar de isolamento, recebeu os cuidados de reabilitação até sua alta sem precisar de manejo em UTI. Então vale salientar que o HCR tem uma estrutura fantástica para atendimento de paciente grave.  Não perdemos em nada neste sentido, tanto na questão de medicações para sedação, para intubação, antibióticos, exames e respiradores, além é claro de equipe que trabalha em conjunto”.

Em relato ao setor de comunicação social do HCR, Jefferson expressou gratidão pelo cuidado: “Estive num momento bem preocupante na qual achei que não iria superar. Perdi a noção de tempo, tenho algumas coisas que não lembro, outras que lembro vagamente. Quando fiz o teste e o resultado foi reagente, não me preocupei tanto pois somente perdi o olfato e o paladar, mas após três dias vi que meu estado de saúde complicou. Aqui no hospital tive o atendimento que merecia, nunca faltou nada, todos sempre estiveram prontos a ajudar”, finalizou.

*Assessoria de Imprensa HCR

 

 

 

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