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Vacinados podem pegar Covid, mas não de forma grave, defendem especialistas

por Bruno Roso

Variante não tem tanta força de destruição por conta de vacinação

Foto: Divulgação

As vacinas são sempre motivo de ataques pelos grupos antivacinas. Frequentemente aparecem perguntas como "Ah, mas se as vacinas são efetivas, como é que pessoas vacinadas estão pegando covid?"⁠. Nós fomos atrás dessa resposta e encontramos em nossa apuração jornalística falas explicativas do especialista Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Ele defendeu em entrevista à BBC Brasil, que a primeira leva de vacinas, como CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca, sempre tiveram como objetivo principal reduzir o risco de desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e consecutivamente mortes.⁠ E os dados oficiais vão de encontro a essa realidade projetada. Só nos Estados Unidos da América - EUA, 1,1 milhão de mortes foram evitadas.

"As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas", resume Renato.⁠ Vale ressaltar que especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.⁠ "Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo. Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose", explica Kfouri.⁠

Também por conta dos índices elevados de imunização em grande parte do mundo é que a variante ômicron, que apresenta uma disseminação mais rápida, não resultou até o momento em um aumento de mortes por covid-19.

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