Fui estrangeiro e me acolheste, CNBB abre semana do Migrante neste domingo
Igreja quer aprofundar a discussão de um dos temas mais polêmicos nos dias atuais
Foto: Divulgação
O programa Razões da Fé deste domingo aborda o assunto Imigração. Inicia neste domingo a 30ª Semana do Migrante, que vai at[é o dia 21 de junho. O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.
Os convidados para esse reflexão, padres Agenor Sbaraine, provincial da regional dos Scalabrinianos e mestre em psicologia e Paulo Parise, doutor em Teologia Sistemática e pela Universidade Urbaniana em Roma e irmã Maria do Carmo Gonçalves, coordenadora do Centro de Atendimento ao Migrante, em Caxias do Sul.
Reflexão
Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?. Quando foi que te vimos como estrangeiro e de recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos?, Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?. Então o rei lhes responderá: Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram. (Mateus 25, 37-40).
Semana do Migrante
No Brasil, todos os anos, no mês de junho, a CNBB, realiza uma jornada para celebrar a Semana do Migrante. Este ano será de 14 a 21 de junho tendo como tema “Sociedade e Migração” e o lema: “Não ao Preconceito! Por Direitos e participação”. Momento especial para ser uma igreja viva e “sem fronteiras, mão de todos.” Precisamos propagar no mundo uma cultura de acolhimento e de solidariedade, segundo a qual ninguém deve ser considerado intruso ou descartável.
Todos nós, pelo dom da vida, nos sentimos livres para peregrinar, porém são as necessidades, as injustiças, as perseguições e as aspirações pessoais que nos movem por este mundo de Deus. Por isso, hoje, ser imigrante nem sempre é simpático e popular, pois o mundo globalizou mercadorias e dinheiro, criou barreiras para os imigrantes, tornando-os pouco desejados.
O desafio é “globalizar a caridade da cooperação para humanizar as condições dos que se deslocam” como nos diz o Papa Francisco. Hoje estamos vivendo um novo tempo, com novos rostos, novas culturas e novas crenças. Por isso, precisamos rever nossas estruturas de igreja promovendo novas práticas de como conviver e agir com essa nova realidade.
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