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'Estive preso e vieste me visitar'

por José Theodoro

Neste domingo o programa Razões da Fé fala sobre a pastoral carcerária

Foto: Divulgação

Neste domingo, o programa Razões da Fé fala sobre a realidade do sistema carcerário. Com o tema “Estive preso e vieste me visitar”, foram convidados para essa reflexão Fernando Marka, vice-coordenador da Pastoral Carcerária em Caxias do Sul, e irmã Pietra Silvia Pfaller, coordenadora nacional para a Questão da Mulher Presa.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, rádios São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes. Na edição impressa do Correio Riograndense da próxima quarta-feira, 14 de outubro, matéria com a opinião de irmã Pietra Silvia Pfaller sobre o sistema prisional brasileiro.

Texto para reflexão

A Pastoral Carcerária é a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres, onde procura desenvolver todos os trabalhos que essa presença vem a exigir. A Pastoral mantém contatos e relações de trabalho e parceria com organismos dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, como também ONG’s locais, nacionais e internacionais.

Está junto das pessoas privadas de liberdade. Entende que a proximidade nos faz amigos, nos permite apreciar profundamente os valores das pessoas privadas de liberdade, seus legítimos desejos e seu modo próprio de viver a fé. À luz do Evangelho, reconhece sua imensa dignidade e seu valor sagrado aos olhos de Cristo, pobre como eles e excluído como eles.

A busca à libertação integral, consciente de que precisa enfrentar as urgências que decorrem da violência e da miséria do sistema prisional, o agente de Pastoral Carcerária sabe que não pode restringir sua solidariedade ao gesto imediato da doação caritativa. Embora importante e mesmo indispensável, a doação imediata do necessário à sobrevivência não abrange a totalidade da opção às pessoas privadas de liberdade. Antes de tudo, esta implica convívio, relacionamento fraterno, atenção, escuta, acompanhamento nas dificuldades, buscando, a partir das pessoas privadas de liberdade, a mudança de sua situação. As pessoas presas são sujeitos da evangelização e da promoção humana integral, conforme documento da CNBB, nº 94, parágrafo 71.

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