"É uma expectativa positiva que precisamos ter", avalia Seu Flores, sobre os eleitos no domingo
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Esperança nos novos governantes. É isso que o estudioso político, Joaquim Luiz de Mello Flores, deposita em Jair Bolsonaro, eleito presidente do Brasil, e em Eduardo Leite, novo governador do Rio Grande do Sul. O marauense fez uma avaliação do processo eleitoral, concluído no domingo, 28/10, quando da votação em segundo turno. Defensor do “menos Brasília e mais Brasil” – fala do novo presidente, em seu primeiro discurso após a divulgação do resultado das eleições – Flores afirma ser fundamental o novo presidente não participar do “negócio político do toma lá, dá cá” que se tornou costumeiro no Brasil, referindo-se a relação entre Executivo e Legislativo.
Jair Bolsonaro é um político de direita e liberal. Essa também é a característica da sociedade brasileira, segundo o estudioso. Para ele, o novo presidente precisará colocar em prática o discurso usado na campanha, de repúdio ao uso do Estado em causa própria. “Se ele manter o diálogo com o Congresso Nacional, se conseguir trabalhar com o Congresso Nacional sem vender o Brasil para os deputados, terá chance de fazer um bom governo”. Ouça a entrevista, na íntegra, no player de áudio. Um parlamento jovem, na opinião de Flores, pode favorecer essa questão.
As urnas mostraram que a sociedade brasileira, na avaliação de Flores, neste momento está mais aberta para uma democracia liberal, com menos intervenção do Estado, do que a uma democracia socialista, onde há maior interferência estatal. Sobre o Rio Grande do Sul, Joaquim Luiz de Mello Flores teme que Eduardo Leite não possa fazer muito mais do que foi feito pelo atual governo, considerando a crise financeira que o Estado ultrapassa.
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