Comissão do Lixo aponta: mais de R$ 680 mil deverão ser devolvidos
Esta também foi a conclusão a qual chegou o grupo de estudos que foi formado no Poder Executivo
A Comissão Especial formada para avaliar e investigar suposto superfaturamento no contrato de recolhimento de lixo em Marau concluiu seus trabalhos e apontou irregularidades no valor de 57.042,00 por mês. Os integrantes da Comissão processante, Natália Kunz Caselani, Andreia Simone Brocco e Fábio Félix Antunes entregaram relatório ao prefeito Josué Longo, ainda em outubro, confirmando as irregularidades apontadas pelo Controle Interno do Município e opinando pela devolução da diferença de valores entre o contrato vigente e o apurado pela comissão. O montante a ser devolvido supera os R$ 680 mil reais.
Os integrantes da Comissão processante foram ouvidos na manhã desta segunda feira, 21/12, na Câmara de Vereadores. Durante aproximadamente meia hora eles responderam perguntas dos vereadores que integram a Comissão Temporária do Lixo.O valor original do contrato da Prefeitura de Marau com a empresa prestadora do serviço de coleta e destinação do lixo é de aproximadamente R$ 275 mil por mês.
Porém, após nova revisão de planilhas, realizada ainda no mês de setembro, chegou-se ao valor de R$ 218 mil como aquele que, inicialmente deveria ser pago pelo serviço. Isso significa que mais de R$ 57 mil mensais foram pagos de maneira irregular, por cerca de um ano. No total, seriam mais de 680 mil reais pagos a mais no contrato. Este valor, segundo a comissão legislativa, deverá ser devolvido aos cofres públicos.
A comissão deverá se reunir novamente no dia 28 de dezembro e depois ocorrerá o recesso no mês de janeiro, retomando os trabalhos em fevereiro de 2016. Ainda fazem parte dela os vereadores Silvio Borghetti (vice-presidente), Elisabete Dall'Acqua Alban (relatora) e Matheus Fernandes da Silva.
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