Frente Parlamentar em Defesa dos Biocombustíveis é instalada na AL
Dois marauenses estiveram presentes, o presidente da AL Vilmar Zanchin e o ex-ministro Francisco Turra
Nesta segunda-feira, 13/03, foi instalada, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa dos Biocombustíveis. No evento, estiveram presentes a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, e o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. Atualmente, o Rio Grande do Sul possui a maior capacidade produtiva para biocombustíveis no país, e o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Derly Fialho.
“O alinhamento entre Executivo e Legislativo traz objetivos pontuais, como o caso do tributário, mas tem reflexos em outros pontos importantes, como o ambiental. Precisamos da Assembleia para abrir frentes e desburocratizar procedimentos”, salientou Marjorie. “Contem com o Executivo para viabilizar mais empreendimentos desse tipo, para mostrar o quanto o Rio Grande do Sul é sustentável, seja pela sua matriz energética ou pela atividade das suas mais de 35 cadeias produtivas.”
Representando o Sindicato da Indústria de Biodiesel e Biocombustíveis do Rio Grande do Sul (Sindibio/RS), Leonardo Zílio apresentou dados sobre a produção de biodiesel no Brasil e no Estado. Segundo ele, há 58 usinas instaladas no Brasil, totalizando 13,4 bilhões de litros por ano de capacidade. O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor do país, sendo responsável por 24,5% da produção nacional. Atualmente, conta com nove unidades industriais em operação, com produção superior a 1,5 bilhão de litros em 2022. Zílio falou, ainda, sobre os desafios do Estado para a expansão do mercado e as ações a serem tomadas.
A proposição da pauta foi do deputado estadual Elton Weber, presidente da frente parlamentar. “Estamos com bons alicerces para desenvolver os biocombustíveis no Rio Grande do Sul. O Estado é pioneiro e o parlamento gaúcho tem interesse em avançar em torno do tema. Três pilares são fundamentais para o desenvolvimento: questão econômica, social e ambiental”, ressaltou Weber.
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