Comissão de Ética da Câmara de Marau mantém prazo para apresentação da defesa de Laércio Zancan
Baixar ÁudioSe preferir, ouça este conteúdo no player de áudio da matéria
Foto: Divulgação/CV Marau
Após nota divulgada pela defesa do vereador Laércio Zancan, da bancada do PSB na Câmara de Vereadores de Marau, a Tua Rádio Alvorada buscou ouvir a Comissão de Ética do Poder Legislativo, através de seu presidente, o vereador Anderson Rodigheri, do Progressista. Em entrevista para a emissora ele explicou que foi indeferido o pedido dos advogados de Lalá – que solicitaram que a intimação para que o vereador apresente sua defesa escrita em relação às acusações acolhidas até esta segunda-feira, 06/03, fosse anulada.
Eles alegaram não haver um caderno processual, contendo informações essenciais ao processo. O presidente da Comissão de Ética, no entanto, afirmou que todos os ritos que integram o Código de Ética da Câmara de Vereadores de Marau estão sendo seguidos nos trabalhos do grupo. A comissão foi instalada em novembro passado, após as eleições em segundo turno. “Todos os documentos que foram solicitados, foram entregues em tempo, no prazo e nada foi feito que impedisse a ampla defesa do vereador”, disse ele.
Conforme Rodigheri, a Comissão de Ética atua com base nos regramentos de um procedimento administrativo e não de um processo jurídico para possuir, por exemplo, um caderno processual. O presidente, que também é advogado, acredita que a tentativa da defesa tenha sido ganhar mais tempo para organização de seus argumentos. Como a intimação foi feita em 28 de dezembro do ano passado – e em função do recesso parlamentar de janeiro, o prazo de cinco sessões, encerra nesta segunda-feira, 06/03. “Trata-se de uma atitude protelatória dos procuradores do vereador”, complementou o presidente.
Ao todo, Laércio responde por quatro denúncias: a primeira feita por manifestantes que se sentiram ofendidos após crítica do vereador aos atos contra a eleição do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o vereador responde também por calúnia, após acusação de homofobia contra a vereadora Elisabete Dall'Acqua Alban (PP); a terceira denúncia foi feita por integrantes do movimento “Lugar de criança é na escola”, onde membros do grupo se sentiram ofendidos por falas do vereador à época da pandemia de covid-19. A quarta e última denúncia é por difamação.
Após a apresentação da defesa escrita, podem ou não serem chamdas testemunhas para serem ouvidas. Quando começar a contar, o prazo para a apresentação do relatório (o relator é o vereador Jonas Sebben do MDB) será de cinco sessões, também. A entrevista, na íntegra, está disponível no player de áudio.
Comentários