“Foi apenas uma derrota na eleição, isso não acabou com tudo” diz presidente do PL em Marau
Adriana Dall Agnol falou na noite desta segunda-feira, 31/10, à Tua Rádio Alvorada
A presidente da Partido Liberal (PL) em Marau, Adriana Dall Agnol, se manifestou, na noite desta segunda-feira, 31/10, a respeito da derrota dos candidatos do partido à presidência da República e ao governo do Rio Grande do Sul. Ele alega que o PL entendeu a derrota, mas que ainda não se conformou.
“Fomos derrotados, a gente entendeu, mas a gente ainda não se conformou”, comentou a presidente, complementando que “a gente ainda está fazendo análises, tentando ver o que que aconteceu a nível nacional”. “É um olhar que eu vou precisar de mais um tempo para entender direito o que foi que aconteceu.”
Adriana avalia, contudo, que o insucesso dos candidatos do partido não simboliza o final do PL em Marau. “Foi apenas uma derrota na eleição, isso não acabou com tudo.”
“No primeiro turno, quando eu estive aqui, eu tinha uma visão. Eu entendia que, se Bolsonaro se elegesse, se Onyx se elegesse, o partido teria grandes chances de crescer em Marau – e eu estou surpresa, porque eu recebo muito mais apoio agora”, alega Dall Agnol. “Acho que acabou despertando um senso maior, um olhar maior de patriotismo, aquele senso de um objetivo comum e, antes, as pessoas tinham, mas mantinham ele mais dentro de si.”
“Ao contrário do que eu imaginava, acredito que a chance de esse partido crescer é muito mais agora do que era antes”, complementa.
Protestos
“Esses movimentos que estão acontecendo, eles são de cunho civil, é resistência civil”, explica Adriana. Apesar de simpatizar com as manifestações, ela comenta que elas não possuem relação com o Partido Liberal.
“Algumas pessoas me perguntaram, hoje, se o partido ia lá [na Zona Industrial], tomar a frente. Não o partido não vai”, explicou. “O PL é o partido do Bolsonaro, mas o Bolsonaro não pode fazer nenhuma movimentação nesse sentido.”
Câmara de Deputados
O Partido Liberal foi a sigla que mais elegeu representantes para a Câmara de Deputados. A bancada passará a contar com 99 parlamentares, eleitos em dez das 27 unidades federativas brasileiras.
Adriana também antecipou como entende que será o trabalho destes representantes. “Acredito que os nossos deputados, eles vão atuar dentro das linhas da Constituição, com seriedade, o trabalho para o qual eles foram eleitos para fazer.”
Estado
A presidente também avaliou o desempenho do PL no Rio Grande do Sul. O resultado deverá ser analisado pelo partido, mas ela entende que muito se deve à presença de três grandes candidatos ao governo.
“Um deles era o nosso partido oponente de agora e, obviamente, as contas fechariam desta forma que fecharam”, comentou, relacionando a virada de Eduardo Leite (PSDB) ao apoio de Edegar Pretto (PT). “As contas indicavam que, quando o partido do PT fosse votar, não iria votar no Onyx, né”, finaliza.
O áudio está disponível na íntegra no podcast da Tua Rádio Alvorada. Basta clicar aqui.
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