Comissão de ética da AL aceita pedido de cassação de Basegio
Processo, agora, vai para a avaliação da Comissão de Constituição e Justiça
Em votação na tarde de segunda-feira, 31/08, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, acatou ao relatório que pede a cassação do mandato do deputado Diogenes Basegio (PDT).
Os 12 parlamentares integrantes da comissão votaram pela sequência do processo, que agora vai para a Comissão de Constituição e Justiça e depois para votação em plenário, onde os 55 deputados vão votar. A cassação de mandato será consumada se tiver 28 votos (maioria absoluta).
A representação contra o deputado, conforme o relatório do deputado Marlon Santos, aponta duas questões. A primeira é “o fato do Deputado afirmar que demitiu o assessor após saber que o mesmo fazia uma série de coisas ilegais e criminosas e não ter tomado nenhuma atitude, como por exemplo, não denunciar Neuromar Gatto à Polícia, ao Ministério Público ou à própria Assembleia Legislativa”
A outra refere-se ao fato de o parlamentar ter admitido para a imprensa "a prática de ato completamente condenável pela legislação e, principalmente, contra o decoro da casa parlamentar do Rio Grande do Sul, ao afirmar a contratação de assessora que não trabalharia na referida casa, com a aquiescência plena e confessa dele”.
Basegio teve 15 minutos para manifestar sua defesa em relação as acusações, entre elas recolher parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. Os deputados integrantes da Comissão de Ética também se manifestaram. Todos votaram pela cassação do deputado passofundense.
Com informações da Rádio Uirapuru de Passo Fundo.
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