Com seis meses de funcionamento na cidade de Marau, a empresa Serrana - detentora da atual licença para coleta de lixo, fez um balanço do serviço prestado, que na opinião do diretor responsável, Rogério Trevisan, vem sendo satisfatório e dentro do planejado.

Os números apresentados pelo diretor mostram a realidade do lixo em Marau. Segundo ele, o município produz entre 720 a 750 toneladas de lixo por mês. De 680 a 700 toneladas são destinadas para o aterro sanitário do município de Minas do Leão, próximo a grande Porto Alegre.

Desde o início do ano, a Serrana conta com uma unidade de triagem em Marau, localizada no Bairro Frei Adelar, onde seis funcionários encaminham a reciclagem de 10% de todo o lixo. Além disso, o município conta hoje com 18 catadores registrados na prefeitura, esses  são responsáveis pela coleta de 8 a 10% do lixo produzido pela cidade.

Segundo alertou Rogério Trevisan, menos de 3% do lixo nacional passa por um processo de reciclagem, contudo, pesquisas recentes alarmam ainda mais no passo que apontam que o Brasil produz, em média, 387 quilos de resíduos por habitante por ano. O grande defeito está no descarte incorreto do lixo, pois o Brasil tem apenas 18% dos municípios com coleta seletiva. Sobre isso, o responsável pela coleta no município reforça o compromisso da seleção de lixo feita em casa, facilitando o processo de reciclagem e de reaproveitamento.

Em Marau, existem cerca de 102 pares de contentores de lixo orgânico dispostos em diversos pontos da cidade. Segundo o diretor da companhia, há um projeto de expansão para colocação de novos contentores que, segundo Trevisan, são importantes nesse processo de reciclagem e que há por parte da prefeitura uma preocupação quanto a isso. Esse projeto está em curso para disponibilização de verbas para implementação dos novos conteiners.

Ouça a entrevista completa no player de áudio, abaixo da foto.