Empresa responsável pelo recolhimento do lixo em Marau contesta decisões da Administração Pública
Alterações contratuais geram divergências
Procurada pela direção da Eco Verde, a reportagem da Tua Rádio Alvoarada ouviu Josiel Rizzotto, gerente da empresa que é contratada pela Administração Pública de Marau para a realização de serviços referentes a coleta e destinação do lixo no município.
De acordo com o gestor, possíveis mudanças contratuais sugeridas pela Administração Pública Municipal são irregulares. Regimentalmente, conforme o entendimento da empresa, mediante as devidas justificativas, é possível que o contrato seja reduzido em 25% durante o período de vigência. As alterações, no entanto, segundo Rizzotto, devem ser relativas a todos os itens do contrato e não incidir sobre a subtração de serviços isolados, como proposto pela Prefeitura. A possibilidade de que a coleta, destinação e transporte de galhos e móveis passassem a ser competência da Prefeitura já tinha sido anunciada pelos gestores públicos municipais.
“Não sou contra redução de custos, mas desde que seja feita de acordo com a lei e sem prejuízo ao meio ambiente”, destaca Rizzotto, ao questionar qual seria o destino dos resíduos no momento em que a Administração Municipal assumisse o serviço. O argumento do empresário é o de que há intenção, por parte do Poder Público, de reativar antigo aterro localizado na comunidade Barroso. Rizzotto alega, ainda, que existem flagrantes, registrados em vídeo e fotos, de destinação irregular de resíduos, em propriedade rural da comunidade dos Trichês – ouça no player de áudio.
A Administração Municipal deve se manifestar sobre o assunto nos próximos dias. Em 2015, a suspeita de que o contrato com a empresa Eco Verde estaria atrelado a valores abusivos motivou a instalação de uma CPI na Câmara de Vereadores. Relembre o fato.
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