O nível de água da Barragem do Capinguí volta a ser pauta. Nesta sexta-feira, 09/03, a CEEE se posicionou sobre pedido de informações da Fepam – Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente, referente ao rebaixamento (deplecionamento) do reservatório. A estatal afirmou que dentro dos prazos estabelecidos no documento, irá apresentar ao órgão ambiental os esclarecimentos necessários. 

A CCEE reforça a informação de que o volume de água armazenada é resultado da baixa vazão natural do rio e da escassez e irregularidade das chuvas. A concessionária afirma que, entre dezembro e fevereiro, choveu 66% da média histórica para a região, segundo dados da estação pluviométrica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em Passo Fundo.

Em relação ao nível da barragem, a CEEE informa que segue rigorosamente o procedimento de operação, estando os níveis dentro das condições operacionais previstas para um reservatório de regularização anual nesta época do ano. Já a respeito do projeto de preservação dos peixes, a Companhia revela que já está realizando as adequações sugeridas para que posteriormente, passe por apreciação definitiva da Fepam, se o órgão ambiental entender viável.

A CEEE explica, ainda, que já monitora a fauna íctica (conjunto de peixes) no reservatório desde 2004 e que o índice de qualidade do reservatório de regulação do Capingui apresentou qualidade ambiental alta no último levantamento, realizado em 2017 e registrado na Fepam. O documento também evidencia que, desde 2004, novas espécies continuam sendo registradas, demonstrando a qualidade da comunidade biótica local e a conformidade da operação da barragem com a legislação ambiental.