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“Buscamos construir juntos”, diz gerente da BRF sobre negociações de reajuste salarial

por Camila Agostini

Companhia investe em proposta para gerar ganhos reais por meritocracia

Foto: Luiz Carlos Rodrigues de Lima / rdalvorada

Os trabalhadores da BRF e a diretoria da companhia dão continuidade às negociações referentes ao dissídio coletivo já que, no fim de semana que passou, em assembleia, a proposta de reajuste da empresa foi rejeitada pelos funcionários das unidades de Marau e Serafina Corrêa.

Segundo o gerente industrial da empresa em Marau, Carlos Alberto Tonial, a reposição, sempre acima da inflação, este ano não foi possível em função da queda das vendas e elevação acentuada dos custos de produção. Dessa forma, segundo Tonial, a proposta da companhia não atingiu os 10,5% de aumento, reivindicados pela categoria, através do Sindicato nas Indústrias da Alimentação de Marau – STIA.  Conforme destaca o gestor, a composição dos resultados chegaria, para as faixas de salários menores, a 93% da inflação, e para os vencimentos maiores, alcançaria a casa dos 78%. “A empresa, no entanto, está sendo responsável em manter os custos em uma faixa aceitável para poder atravessar a fase difícil do momento atual. Há unidades fechando como a fábrica de lingüiça, em Concórdia, um abatedouro de frango, em Goiás, fábrica de industrializados, no Mato Grosso. O que a empresa está fazendo é focar na geração de resultados mantendo os empregos e oferecendo parte da inflação, via correção, e parte dos ganhos, via critérios meritocráticos, que dependem dos resultados internos, a chamada geração de valor”, destaca Tonial.

O gerente diz ainda que a empresa sempre manteve um bom relacionamento com os dirigentes sindicais de Marau, embora, por vezes, haja divergências. “Nosso dever é defender a manutenção e melhorias da empresa na região. Nossa responsabilidade com estas pessoas é muito grande para desperdiçarmos tempos com discussões que não acrescentam em nada. Precisamos construir juntos. Empresa de um lado e empregados de outro é coisa da década de 30. Hoje buscamos construir juntos, sem luta de interesses”, reitera Tonial ao falar sobre a continuidade das negociações com o sindicato e sobre o interesse da empresa para que um acordo se estabeleça entre as partes. Clique no player e ouça o áudio na íntegra.

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