Trabalhadores da BRF rejeitam proposta e dissídio pode ser ajuizado
Negociações continuam entre a empresa e sindicato que representa colaboradores das unidades de Marau e Serafina
Terminou sem acordo as assembleias realizadas em Marau e Serafina Corrêa com os colaboradores da BRF. Os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo coletivo apresentada pela empresa. De acordo com Alcemir Pradegan, o Costela, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Marau - STIA, as negociações continuam e o Sindicato aguarda por convocação da empresa para uma nova reunião. Conforme explica Costela, a proposta do STIA épara reajuste de 10,5% Em contrapartida, a companhia ofereceu aumento inicial de 5,75% e 0,5% em janeiro próximo (2017). “Estamos abertos, é claro, às negociações e sabemos que temos que ter calma. Mas menos que a inflação, não vamos aceitar”, disse Costela - ouça entrevista no player de áudio.
O presidente do STIA diz ainda, que caso não haja entendimento, o dissídio deve ser ajuizado: “Faz 20 anos que negociamos com a BRF e isso nunca foi necessário. Vamos aguardar e torcer para que possamos chegar a um acordo, mas se isso não ocorrer, vamos tomar um rumo diferente.
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